Embalagens de plástico 100% pós-consumo reciclado – embalagens voltam a ser embalagens (bottles into bottles!), não vão para o aterro!
A Dr. Bronner’s utiliza exclusivamente embalagens de polietileno (PET) 100% pós-consumo reciclado (PCR) em todos os sabonetes líquidos e sabonetes de açúcar. Há mais de dez anos que utilizamos embalagens 100% PET e PCR, muito antes de ser prática comum na indústria dos produtos de higiene.
Ao transformar embalagens de plástico usadas em embalagens novas e em novos produtos, ajudamos à conservação dos recursos virgem, reduzimos os aterros e capitalizamos a energia que já foi anteriormente investida na produção desses produtos de plástico. Reciclar uma tonelada de recipientes de PET permite poupar 56,6 metros cúbicos de espaço de aterro!
A reciclagem garrafa-por-garrafa (bottle-to-bottle), que consiste na reciclagem de embalagens usadas para se tornarem, de novo, em embalagens idênticas, é uma prática ainda pouco comum! A maioria das vezes, os plásticos recolhidos, ao invés de serem diretamente reciclados, são enviados para países como a China, onde vão ser utilizados para criar tecidos sintéticos para tapetes e roupas, sendo posteriormente enviados de volta para os Estados Unidos para venda. A reciclagem garrafa-por-garrafa ajuda a fechar este ciclo, ao mesmo tempo que reduz a emissão de gases de efeitos de estufa.
Aproximadamente metade de todas as nossas embalagens de plástico pós-consumo reciclado são feitas com uma resina chamada CarbonLite, que por sua vez é feita de plástico apanhado nas ruas e passeios do estado da Califórnia. Isto significa que algumas das nossas embalagens são feitas a partir de polietileno (PET) 100% pós-consumo reciclado, podendo ainda conter algum plástico de embalagens Dr. Bronner’s antigas!
Para além disso, mantemo-nos a par das inovações que vão surgindo da investigação no ramo dos bioplásticos. Os bioplásticos usam recursos renováveis, como plantas e bactérias, para criar plástico que, de outra forma, seria produzido a partir de petróleo. Esta tecnologia ainda está em fase experimental e ainda não produz plásticos suficientemente resistentes para a utilização que pretendemos. Além disso, antes de adotarmos os bioplásticos será necessário assegurarmo-nos de que as plantas utilizadas na sua produção cresceram de forma sustentável ao contrário do que acontece com o milho transgénico cultivado com intervenção de pesticidas, muitas vezes utilizado para estes efeitos. Por agora, transformar plantas em plástico implica um gasto energético superior ao necessário para reciclar plástico usado. Ainda assim, há esperança, no futuro, que esta inovação seja capaz de mudar completamente a indústria.